segunda-feira, 15 de junho de 2009

Exposição “Cartazes da Guerra - 1936 - 1939”


Na 3ª sala do mesmo andar das exposições de Houdon, e de Pierre Verger, está sendo exposta a exposição "Cartazes de Guerra" – 1936 –1939”, "que proporciona ao público brasileiro, a partir de 95 cartazes do período, a oportunidade de uma reflexão sobre o confronto armado, considerado uma prévia da Segunda Guerra Mundial. Testemunhos das mensagens e idéias republicanas, os cartazes representam algumas das tendências artísticas mais importantes daqueles anos, como o construtivismo russo. Considerados um meio de comunicação eficaz, definidos inclusive como “um grito na parede”, os cartazes abordam temas como o alistamento militar e a cautela necessária com o inimigo. Serviam também de advertência diante dos abusos em situações de guerra. Foram igualmente utilizados em campanhas de saúde, higiene e educação. Com a Segunda Guerra Mundial, o cartelismo passou a ser uma mídia fundamental de propaganda em diversos países, tendo envolvido um autêntico exército de artistas gráficos, desenhistas e pintores e alcançado elevados níveis de qualidade e valor estético." ( MHN)

Muito interessante!! Para quem gosta de história ou é petista, rs, ou para quem gosta de cultura dos cartazes, ver o estilo vanguardista impressos em cartazes com valor inextimável. De 4 de junho a 2 de agosto.

Exposição “Andaluzia 1935 – A Ressurreição da memória – fotos de Pierre Verger”


Continuando no Museu Histórico Nacional na sala seguinte à exposição do Houdon, está sendo exposta setenta fotografias inéditas da região de Andaluzia, Espanha, tiradas por Pierre Verger em 1935, antes de começar suas pesquisas sobre as culturas africanas.
Renomado fotógrafo, etnólogo e viajante incansável, Pierre Verger dedicou sua vida e obra ao estudo das sobrevivências culturais das populações da África Negra em seu continente de origem e na diáspora africana na América. Pierre Verger desembarcou na Bahia pela primeira vez em 1946 e sua passagem pelo Brasil influenciou profundamente sua obra.
A realização da exposição integra, ainda, as comemorações do “Ano da França no Brasil”, uma vez em que Pierre Verger era francês, nascido em Paris em 1902 (faleceu em 1996) e as sete décadas do final da Guerra Civil Espanhola.


Minha impressão da exposição: fotos lindíssimas, de uma pureza, de um tempo que não volta mais. Uma tv passa um vídeo sobre a obra do fotógrafo nômade, com uma trilha sonora deliciosa que acompanha muito bem a visita à exposição. Pierre Verger- Um francês muito brasileiro.


De 4 de junho a 2 de agosto.


Exposição "Tesouros do Louvre: Esculturas de Houdon"

Morfeu: uma obra-prima de Houdon


O Museu Histórico Nacional está apresentando ao seu público uma magnífica exposição realizada com a colaboração excepcional do Museu do Louvre no âmbito das comemorações do ano da França no Brasil.
Composta de dezenove obras de arte de grande sensibilidade e beleza do acervo do Museu do Louvre, proporciona ao público brasileiro a oportunidade de conhecer a vida e a obra de Jean Antoine Houdon (1741-1828). Houdon retratou personagens do século XVIII que marcaram a história do ocidente, entre os quais os franceses Mirabeau, Condorcet, Rousseau, Voltaire e Diderot e os americanos Benjamin Franklin, com quem o artista viajou da França para os Estados Unidos, e George Washington. Uma instalação em tamanho real, produzida a partir da imagem do quadro "L´Atelier de Houdon", de Louis-Leopold Boilly, reconstitui o ambiente no qual o artista elaborava suas obras, enquanto painel multimídia apresenta ao visitante a França e o Brasil à época de Houdon. Um original de uma escultura de Voltaire em bronze e duas réplicas em materiais diversos integram um espaço anexo à exposição e podem ser tocadas pelo público: legendas em braile permitem aos portadores de deficiências visuais complementarem as informações sobre o artista. Terminais digitais interativos e ações educativas também possibilitam ao público aprofundar-se no universo abrangido pela exposição. Em cartaz, de 29 de abril a 5 de julho de 2009.
Além do museu estar em ótimo estado de preservação, contar com um café bem aconchegante e a entrada aos domingos ser gratuita. Visita obrigatória!